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sábado, 19 de outubro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Simulador do Cometa Ison.
Boa noite á todos !
Agora todos podem ver a trajetória do cometa do século , o ISON.
Informações básicas sobre o c/2012 S1 ISON :
O cometa foi descoberto em 21 de setembro de 2012 por Vitali Nevski de Vitebsk, Bielorrússia e Artyom Novichonok de Kondopoga, Rússia.A órbita preliminar mostra que o cometa atingirá o periélio no dia 28 de novembro de 2013 a uma distância de 0,012 UA (1 800 000 km) do centro do Sol.Cálculos preliminares mostram que em sua maior aproximação de Marte que ocorrerá no dia 1 de outubro de 2013 o cometa passará a 0,07 UA (10 000 000 km) e na maior aproximação da Terra no dia 26 de dezembro de 2013 passará a 0,4 UA (60 000 000 km).
sábado, 10 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Como localizar um objeto celeste: Azimute, elevação e magnitude.
Olá! Muitas pessoas geralmente tem interesse em visualizar satélites e outros objetos celestes mas acabam não conseguindo entender alguns dados que aparecem em sites e aplicativos de rastreio.Com esse objetivo, escrevi essa matéria, onde pretendo esclarecer um pouco o que são o Azimute, a elevação e a magnitude.Espero que gostem!
Azimute:
O Azimute é um valor em graus, contado a partir do norte na direção leste (sentido horário).Vai de 0 até 360 graus e representa um determinado ponto no horizonte.
O requisito básico para determinar o azimute é conhecer o norte, caso você não conheça, recomendo que utilize uma bússola (pode ser encontrada em lojas de artigos esportivos/pesca).Para se utilizar a bússola basta alinhar o lado marcado da agulha, que geralmente é vermelho, com o N (norte, marcado na bússola).
Exemplo:
Esta bússola, como a grande maioria, já vem com o azimute gravado
Elevação:
A elevação é a "altura", também em graus, de um objeto em relação à linha do horizonte.Vai de 0°, quando o objeto está exatamente na linha do horizonte, até 90° quando o objeto está exatamente no zênite ("meio" do céu)..
Para se determinar a elevação de um objeto basta estimar quantos graus acima do horizonte ele está (Lembrando que a linha do horizonte é o zero grau, o zênite é o noventa graus e o "meio caminho" entre os dois é o quarenta e cinco graus).
Tem também um astrolábio simples de se fazer e que ajuda bastante determinar a elevação (clique na imagem para abrir a página do projeto):
*Quando você ver um valor negativo de elevação, significa que o objeto está abaixo do horizonte.
Magnitude:
A magnitude é uma escala usada para medir, comparar e classificar o brilho de diferentes astros celestes.Para explicar irei usar dois exemplos: O Sol tem -27° de magnitude e o planeta Netuno +7.6°.Ou seja quanto menor o número da magnitude maior é o brilho.
O limite que o olho humano consegue enxergar é de aproximadamente +6° de magnitude, variando de pessoa a pessoa e com as condições atmosféricas.
Se utilizarmos um telescópio podemos seguir a seguinte tabela para saber se podemos ver determinado objeto ou não:
*Para saber mais sobre a magnitude e sua historia, como determinar e muito mais acesse essa matéria do Apolo11.com
Dicas:
Bom, para praticar o que aprendeu que tal tentar ver um satélite?
Uma ótima alternativa é ver a Estação Espacial Internacional (ISS) que é bem brilhante.Para isso acesse o aplicativo Satview (clique aqui para acessar), configure sua localização em "configuração local" e clique em "Prev. 5 Dias" para saber se a ISS poderá ser visível nos próximos cinco dias.
Você também pode acessar o site Heavens-Above (em inglês) para ver quais são os satélites que podem ser vistos em determinada data.Primeiro clique aqui para acessar o Heavens-Above e, em seguida, configure a sua localização em "configuration", depois selecione "Daily predictions for brighter satellites" em "satellites" para poder ver uma tabela com os satelites que estão visíveis na data selecionada, em sua cidade.
Bom pessoal por enquanto é isso, espero ter ajudado. Qualquer duvida deixe nos comentários!
Gostou da matéria? Não esqueça de curtir a nossa página para ficar por dentro e receber nossas novas postagens e muito mais informações diretamente no seu perfil! Curta: Mensageiro Estelar.
Escrito por Fabricio Oliveira de Carvalho Olá, gosto muito de pesquisar assuntos referentes à Astronomia, essa maravilhosa ciência que trata dos mistérios do universo, também gosto muito de astronáutica. Meu sonho é me formar em Engenharia Aeroespacial.Também gosto de outras coisas como fotografia, aviação, ciências exatas e etc... Gosto de estar sempre aprendendo, e gosto mais ainda de estar compartilhando o que sei e o que estou aprendendo.Foi com esse objetivo que criei o blog! Facebook: https://www.facebook.com/fabriciooliveiraastr Email: fabriciooliveira@astronomia.web.st
Azimute:
O Azimute é um valor em graus, contado a partir do norte na direção leste (sentido horário).Vai de 0 até 360 graus e representa um determinado ponto no horizonte.
O requisito básico para determinar o azimute é conhecer o norte, caso você não conheça, recomendo que utilize uma bússola (pode ser encontrada em lojas de artigos esportivos/pesca).Para se utilizar a bússola basta alinhar o lado marcado da agulha, que geralmente é vermelho, com o N (norte, marcado na bússola).
Exemplo:
Esta bússola, como a grande maioria, já vem com o azimute gravado
Elevação:
Para se determinar a elevação de um objeto basta estimar quantos graus acima do horizonte ele está (Lembrando que a linha do horizonte é o zero grau, o zênite é o noventa graus e o "meio caminho" entre os dois é o quarenta e cinco graus).
Tem também um astrolábio simples de se fazer e que ajuda bastante determinar a elevação (clique na imagem para abrir a página do projeto):
*Quando você ver um valor negativo de elevação, significa que o objeto está abaixo do horizonte.
Magnitude:
A magnitude é uma escala usada para medir, comparar e classificar o brilho de diferentes astros celestes.Para explicar irei usar dois exemplos: O Sol tem -27° de magnitude e o planeta Netuno +7.6°.Ou seja quanto menor o número da magnitude maior é o brilho.
O limite que o olho humano consegue enxergar é de aproximadamente +6° de magnitude, variando de pessoa a pessoa e com as condições atmosféricas.
Se utilizarmos um telescópio podemos seguir a seguinte tabela para saber se podemos ver determinado objeto ou não:
*Para saber mais sobre a magnitude e sua historia, como determinar e muito mais acesse essa matéria do Apolo11.com
Dicas:
Bom, para praticar o que aprendeu que tal tentar ver um satélite?
Uma ótima alternativa é ver a Estação Espacial Internacional (ISS) que é bem brilhante.Para isso acesse o aplicativo Satview (clique aqui para acessar), configure sua localização em "configuração local" e clique em "Prev. 5 Dias" para saber se a ISS poderá ser visível nos próximos cinco dias.
Você também pode acessar o site Heavens-Above (em inglês) para ver quais são os satélites que podem ser vistos em determinada data.Primeiro clique aqui para acessar o Heavens-Above e, em seguida, configure a sua localização em "configuration", depois selecione "Daily predictions for brighter satellites" em "satellites" para poder ver uma tabela com os satelites que estão visíveis na data selecionada, em sua cidade.
Bom pessoal por enquanto é isso, espero ter ajudado. Qualquer duvida deixe nos comentários!
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Foguetes, sete séculos do "clarão vermelho".
Os
foguetes existem à cerca de 780 anos e, provavelmente, são de
origem oriental.A primeira notícia que se tem do seu uso é no ano
1232, na China, onde foi inventada a pólvora.Foram introduzidos na
Europa pelos árabes, na época do Renascimento.
No século XIII os chineses já disparavam as primeiras "flechas de fogo" de que se tem notícia, aterrorizando os mongóis invasores. Os foguetes provaram a sua eficacia em batalhas navais, sendo utilizados para incendiar e destruir as partes mais frágeis dos navios.Foram empregados no ataque ao Fort McHenry, nas proximidades de Baltimore, em 1814, produzindo o "clarão vermelho dos foguetes" que foi imortalizado no hino nacional dos Estados Unidos. Os foguetes antigos e os que hoje vão para o espaço baseiam-se no mesmo principio; a unica diferença é o seu aperfeiçoamento tecnológico.
No século XIII os chineses já disparavam as primeiras "flechas de fogo" de que se tem notícia, aterrorizando os mongóis invasores. Os foguetes provaram a sua eficacia em batalhas navais, sendo utilizados para incendiar e destruir as partes mais frágeis dos navios.Foram empregados no ataque ao Fort McHenry, nas proximidades de Baltimore, em 1814, produzindo o "clarão vermelho dos foguetes" que foi imortalizado no hino nacional dos Estados Unidos. Os foguetes antigos e os que hoje vão para o espaço baseiam-se no mesmo principio; a unica diferença é o seu aperfeiçoamento tecnológico.
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Estes foguetes, todos dos idos de 1700 ou anteriores, demonstram a primitiva aplicação de vários dos princípios essenciais utilizados em foguetes modernos.O modelo rojão da esquerda e o explosivo ao centro são apenas barulhentos.Os outros três utilizam-se de efeitos como múltiplas etapas, aletas estabilizadoras e agrupamento de foguetes.Efeitos estes, que que são parte de grande maioria dos veículos espaciais.
A ideia de se utilizar foguetes para alcançar o espaço surgiu no final do século XIX e início do seculo XX.Entre os pioneiros dessa tecnologia em desenvolvimento, se destacam o russo Konstantin Tsiolkovsky, o alemão Hermann Oberth, o estadunidense Robert Hutchings Goddard e o alemão Wernher Von Braun.
Uma coisa depois de feita sempre parece fácil.Os anos de esforço, os erros, os acertos, as discussões com especialistas que diziam “Impossível”, tudo é esquecido e isso dá lugar a pegunta: Bem, e por que demorou tanto?”
Bom, até 1942 nenhum foguete grande havia deixado o solo.Apenas poucos foguetes pequenos tinham chegado à voar, a maioria não muito bem e não muito longe quanto a V-2 (ou A-4).A V-2 foi foi talvez o maior avanço em tecnologia conseguido até aquela época.Vale também dizer que ninguém “inventou” a V-2: quase todas as partes que constituem um grande foguete de combustível liquido foram idealizadas por Konstantin Tsiolkovski, Herman Oberth e outros pioneiros.E o paciente Dr. Goddard fez muito mais: construiu e testou a maioria das partes fundamentais de um foguete.
Inicialmente foram desenvolvidos foguetes especificamente destinados para uso militar, conhecidos como mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, um míssil balístico que possui um alcance extremamente elevado, geralmente maior que 5500 km ou 3500 milhas, normalmente desenvolvido para carregar armas nucleares).
O princípio de funcionamento do motor de um foguete baseia-se na lei da ação e reação, a terceira lei de Newton, que diz que "toda ação corresponde uma reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário".Nesse caso a ação é o escape dos gases, e a reação é a força exercida sobre a parede oposta da câmara de combustão, que impulsiona o foguete.
O mesmo efeito pode ser observado em um balão desses de festas de aniversário. Em um balão cheio de ar e amarado, o ar exerce uma pressão uniforme de dentro para fora. Porem se desamarrarmos o balão, o ar sairá velozmente pela boca do balão alterando esse equilíbrio e produzindo uma força idêntica sobre a parede oposta à boca. Reduzindo-se o diâmetro de saída, esse empuxo será ainda mais forte. A magnitude do empuxo depende da massa e da velocidade dos gases expelidos. A grande diferença de um motor de foguete para um motor à jato de uma aeronave, é o fato do foguete transportar seu próprio oxidante, o que lhe permite operar no vácuo.
Existem três tipos de foguete quanto ao tipo de combustível usado :
-O foguete à combustível líquido, em que o propelente e o oxidante estão armazenados em tanques fora da câmara de combustão e são bombeados e misturados na câmara onde entram em combustão;
-O foguete à combustível sólido em que o propelente e oxidante, já estão misturados na câmara de combustão em estado sólido.
-O foguete de combustível híbrido em que propelente e oxidante estão em câmaras separadas e em estados físicos diferentes. Atualmente encontra-se em estado de testes.
Os foguetes podem ser de um único estagio ou de múltiplos estágios, nesse caso vão queimando em sequência e sendo descartados quando o combustível acaba, permitindo o aumento da capacidade de carga do foguete.
Na imagem abaixo podemos ter um exemplo de um foguete de um único estagio: O Atlas Mercury (responsável pelos lançamentos do projeto Mercury que foi o primeiro projeto tripulado de exploração espacial da Nasa), Ainda na imagem abaixo temos também exemplos de foguetes de múltiplo estágios: O Atlas Agena B e Atlas Centauro.
-O foguete à combustível líquido, em que o propelente e o oxidante estão armazenados em tanques fora da câmara de combustão e são bombeados e misturados na câmara onde entram em combustão;
-O foguete à combustível sólido em que o propelente e oxidante, já estão misturados na câmara de combustão em estado sólido.
-O foguete de combustível híbrido em que propelente e oxidante estão em câmaras separadas e em estados físicos diferentes. Atualmente encontra-se em estado de testes.
Os foguetes podem ser de um único estagio ou de múltiplos estágios, nesse caso vão queimando em sequência e sendo descartados quando o combustível acaba, permitindo o aumento da capacidade de carga do foguete.
Na imagem abaixo podemos ter um exemplo de um foguete de um único estagio: O Atlas Mercury (responsável pelos lançamentos do projeto Mercury que foi o primeiro projeto tripulado de exploração espacial da Nasa), Ainda na imagem abaixo temos também exemplos de foguetes de múltiplo estágios: O Atlas Agena B e Atlas Centauro.
O Atlas Mercury, o primeiro à esquerda, tem 23 metros e um único estagio; o Atlas Agena B é o mesmo foguete com a adição de um segundo estagio; já o Atlas Centauro tem um segundo estagio mais potente, impulsionado pelo primeiro motor a hidrogênio liquido dos Estados Unidos.
Gostou da matéria? Não esqueça de curtir a nossa página para ficar por dentro e receber nossas novas postagens e muito mais informações diretamente no seu perfil! Curta: Mensageiro Estelar.
Olá, gosto muito de pesquisar assuntos referentes à Astronomia, essa maravilhosa ciência que trata dos mistérios do universo, também gosto muito de astronáutica. Meu sonho é me formar em Engenharia Aeroespacial.Também gosto de outras coisas como fotografia, aviação, ciências exatas e etc... Gosto de estar sempre aprendendo, e gosto mais ainda de estar compartilhando o que sei e o que estou aprendendo.Foi com esse objetivo que criei o blog!
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segunda-feira, 8 de julho de 2013
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