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sábado, 12 de abril de 2014

Como diferenciar estrelas de planetas no céu?


DICA ASTRONÔMICA: Como diferenciar estrelas de planetas no céu?
  Bom, a principal maneira é observar a questão da cintilação, mas primeiramente o que seria isso?   A cintilação pode ser definida como a variação do brilho aparente ou coloração de um determinado objeto visto através de um determinado meio (refração). No caso dos astros celestes esse meio é a atmosfera terrestre.Traduzindo para uma linguagem mais simples, a cintilação é o "piscar" desses astros.
  Podemos dizer que as estrelas apresentam uma grande cintilação, ou seja, piscam bastante. Já os planetas apresentam praticamente nenhuma cintilação, não piscam.
E porque isso acontece?
  A cintilação acontece devido a forma com que a luz desses astros chegam aos nossos olhos:
  No caso das estrelas, devido à grande distância, a sua luz é focada nos nossos olhos como um "ponto", tão estreito que as correntes de vento com diferentes temperaturas e índices de refração distorcem a luz e fazem a estrela piscar aparentemente.
  Já no caso dos planetas, devido à menor distância, a sua luz é focada nos nossos olhos como um disco. A luz vinda do planeta vem de vários "caminhos diferentes" ao atravessar a atmosfera e é pouco provável que a sua maioria seja deformada ao mesmo tempo. Assim, a cintilação é muito menor e o planeta aparece como um ponto que não pisca.
  Podemos por tanto resumir tudo em: "Estrelas piscam, planetas não". É claro que tem várias outras variáveis mas não vamos entrar nelas por enquanto.


Por enquanto é só, qualquer duvida, critica ou sugestões deixem nos comentários! 

Até mais!

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Escrito por Fabricio Oliveira de Carvalho
O
lá, gosto muito de pesquisar assuntos referentes à Astronomia, essa maravilhosa ciência que trata dos mistérios do universo, também gosto muito de astronáutica. Meu sonho é me formar em Engenharia Aeroespacial.Também gosto de outras coisas como fotografia, aviação, ciências exatas e etc... Gosto de estar sempre aprendendo, e gosto mais ainda de estar compartilhando o que sei e o que estou aprendendo e foi com esse objetivo que criei o blog! Facebook: https://www.facebook.com/fabriciooliveiraastr  Email: fabriciooliveira@astronomia.web.st




sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Como se forma um buraco negro?

 
Representação artística de um buraco negro, créditos: NASA
  Olá pessoal.Hoje vou falar um pouco à respeito de como é formado um buraco negro, um dos objetos mais misteriosos do universo.Escrevi esse texto tentando simplificar a explicação e com base no que estudei e entendi do assunto.Vamos lá então:

  A energia de uma estrela é proveniente de reações termonucleares, no caso do nosso Sol, é a fusão do Hidrogênio em Hélio que "produz" energia. Devido as estrelas serem imensas, elas apresentam um intenso campo gravitacional que de certa forma "tenta constantemente implodir a estrela". Isso não ocorre pois as reações termonucleares atuam como uma "especie de bomba", impedindo que a estrela seja implodida, ou seja, existe um certo equilíbrio entre essas forças. Para exemplificar, criei essa simples ilustração abaixo:

 E quando o combustível de uma estrela acaba? Bom, nesse caso as reações termonucleares deixam de ocorrer, sendo desfeito o equilíbrio, e o imenso campo gravitacional atrai a matéria da estrela para o seu núcleo, compactando toda a matéria da estrela. A medida que ocorre essa compactação, o núcleo se aquece e chega à um ponto em que ele explode, arremessando para o espaço matéria e radiação. O que sobra desse processo é um núcleo altamente comprimido e maciço, que se for superior a duas massas solares, terá uma gravidade tão forte que sua velocidade de escape será superior a da luz, temos então um buraco negro.


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Luz cinérea lunar.

   A luz cinérea, ou luz cinzenta lunar, é um fenômeno que ocorre um pouco antes ou um pouco depois da Lua Nova.Nessa ocasião, além de um fino crescente, é possível observar todo o resto do disco lunar sob uma fraca luminosidade.
  Este fenômeno foi explicado por Kepler em 1609 como sendo proveniente da luz que a Terra reflete sobre a Lua, ou seja, a reflexão secundária da luz solar.
  Abaixo segue-se algumas fotografias da Lua durante essa ocasião que tirei ontem, 29 de janeiro de 2014, por volta das seis da manhã:




Escrito por Fabricio Oliveira de Carvalho
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

AR1944, Manchas solares 07/01/2014.

Sol, close na AR1944.
FujiFilm Finepix S2950 com filtro solar improvisado
Abertura f11, ISO64, exposição de 1/500s e 120X de aumento (18X óptico e 102X digital).

*Atenção: Nunca olhe diretamente para o Sol.


Sol 07/01/2014

Sol
FujiFilm Finepix S2950 com filtro solar improvisado
Abertura f11, ISO64, exposição de 1/500s e 50X de aumento (18X óptico e 32X digital).

*Atenção: Nunca olhe diretamente para o Sol.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Nova Centauro 2013






Mais informações e localização da Nova Centauro: Clique aqui.



Escrito por Fabricio Oliveira de Carvalho
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domingo, 8 de dezembro de 2013

Rockoon, balões e foguetes.

Olá pessoal! Hoje estarei falando mais sobre uma técnica de lançamento que ficou conhecida como rockoon.

  Bom os "rockoons" é uma técnica de lançamento que consiste em elevar o foguete por meio de balões acima da densa atmosfera inferior, poupando dessa forma uma etapa crucial do voo, visto que o foguete não teria que voar com seus próprios motores na parte mais baixa e densa da atmosfera.


 O conceito original foi desenvolvido pelos comandantes Lee Lewis e G. Halvorson, S.F. Singer e James A. Van Allen em 1949.
 Em 1952, Van Allen convenceu a Guarda Costeira dos Estados Unidos a deixa-lo disparar seus "rockoons" do navio quebra-gelo Eastwind que se dirigia para a Groenlândia.
USCGC Eastwind, créditos: US Navy}



  O primeiro balão subiu corretamente para 70 mil pés, mas a ignição do foguete levado por ele não ocorreu, o mesmo aconteceu com a segunda tentativa.Descobriu-se que a causa do problema era o frio extremo das altas altitudes que provavelmente teria parado o relógio responsável pela ignição.Posteriormente com o problema resolvido, a terceira tentativa foi um sucesso.

  O Escritório de Pesquisa Naval (EUA ONR) usou o foguete Loki em alguns de seus lançamentos rockoon para a pesquisa da atmosfera superior. O primeiro lançamento Rockoon do Loki I ocorreu em 01 de julho de 1955 à partir de um navio na costa da Groenlândia.

  Entre Julho e outubro de 1955, foguetes Loki I e Deacon foram lançados com sucesso à partir de balões (Rockoons) lançados de barcos na costa da Groenlândia para estudos de raios cósmicos do grupo de pesquisa da Universidade de Lowa.

Foguete Deacon sendo elevado por um balão.



 A principal desvantagem desse sistema de lançamento é o fato de que o balão não pode ser "dirigido", então nem a direção em que o foguete será lançado e nem o local da queda em caso de problemas pode ser controlado.


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